terça-feira, 10 de maio de 2011

Saúde adere ao movimento grevista

Grevistas fazem manifestação em frente ao hospital São José (Foto:Pena Filho / Agência RBS)


A Procuradoria Geral do Município de Joinville estuda medidas para que seja cumprida a decisão judicial emitida na sexta-feira passada (06/05) pelo juiz  da 1a. Vara da Fazenda Pública de Joinville, Renato Roberge. Na liminar, o juiz determinava que os serviços de saúde não fossem prejudicados pela greve dos servidores públicos municipais.

Nesta segunda-feira (09/05), no primeiro dia do movimento de greve dos servidores públicos municipais, a decisão do juiz não foi cumprida pelo sindicato da categoria, com o setor de saúde sofrendo com a falta de funcionários nos Prontos Atendimentos, nos postos de saúde e no Hospital Municipal São José.

A situação mais crítica foi no Hospital São José, que teve de suspender cirurgias eletivas de pacientes internados - das oito salas cirurgias só duas funcionaram -, teve prejudicado o atendimento no ambulatório de câncer e teve dificuldade para realizar cirurgia de câncer. A possibilidade de fechamento do Pronto Socorro foi avaliada.

Na secretaria de Saúde os grevistas também provocaram problemas no atendimento.  Cerca de 130 técnicos de enfermagem aderiram ao movimento e comprometeram os resultados da campanha nacional de vacinação contra a gripe. A campanha se encerra no dia 13 e o município corre o risco de não alcançar a meta do Ministério da Saúde. "O direto à greve deve ser reconhecido,  porém o direito à saúde é inegociável”, observou o secretário de Saúde, Tarcísio Crocomo.

Segundo levantamento da Secretaria da Saúde, faltaram ao serviço nesta segunda-feira 443 funcionários, o que representa 25,47% do total de servidores.

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