quinta-feira, 28 de abril de 2011

Condomínios participam de gincana ambiental




Pelo menos 1,5 mil famílias joinvilenses de 17 condomínios da cidade estão envolvidas numa espécie de gincana para economizar água. É a campanha “Parceiros da Água – na luta por um munto melhor”, promovida pela empresa Víqua, fabricante de torneiras joinvilense.

Na prática, é uma competição entre os condomínios que acontecerá entre os meses de maio, junho e julho. A ação será baseada no consumo individual de cada residência, em relação ao mesmo período de 2010.

O condomínio que mais economizar água ganhará uma torneira Víqua com arejador por apartamento. Além disso, todas as torneiras das áreas comuns serão substituídas por novas. O grande vencedor escolherá uma escola da rede municipal para ser beneficiada com uma ampla reforma, totalmente patrocinada pela Víqua.


Atualmente, as residências são responsáveis por 70% do desperdício total de água no Brasil, o que representa um gasto de 140 litros por pessoa, aproximadamente 30 litros acima do recomendado pela ONU.

“Para nós, é extremamente gratificante a movimentação da cidade em prol do uso consciente da água. Neste primeiro período, pudemos notar a preocupação da comunidade com ações que auxiliem e cuidem do meio ambiente”, afirma Daniel Alberto Cardozo Júnior, diretor da Víqua.

Câmara de Vereadores pede aumento de 5,4% para prefeito e vice


Carlito Merss (PT) e Ingo Butzke (PR) devem ter o salário reajustado em 5,4%. Com a proposta, que está tramitando desde quarta-feira na Câmara de Vereadores, o prefeito de Joinville sairia dos atuais R$ 18,4 mil para R$ 19,4 mil . E o vice-prefeito, que hoje ganha R$ 9,2 mil, passaria a receber R$ 9,7 mil mensais.
 
O aumento entra em vigor assim que receber o aval do Legislativo e do Executivo. O reajuste é retroativo a maio, setembro e dezembro de 2010, nos mesmos moldes do que foi concedido aos servidores no último ano. Prefeito e vice ainda vão receber a diferença do que não foi pago nesse período.


O último aumento salarial do prefeito e do vice foi em outubro de 2009. Naquela época, com um reajuste de 6%, Carlito Merss passou a receber R$ 18,4 mil. Ingo Butzke foi para R$ 9,2 mil. O salário máximo dos prefeitos e vices não pode ultrapassar o que recebe um ministro do Supremo Tribunal Federal (R$ 26,7 mil mensais). No caso dos prefeitos e vice-prefeitos, o reajuste é anual, mas não pode ser encaminhado pela Prefeitura. E tem de estar associado ao aumento dado ao funcionalismo.

A proposta de agora foi protocolada pela mesa diretora da Câmara, depois que o líder do governo Manoel Bento (PT) conversou com o presidente Odir Nunes (DEM). O petista lembrou ao liberal que o prefeito e o vice não ganharam aumento em 2010 . Odir Nunes concorda com o reajuste. “É apenas a inflação: vamos corrigir um erro”, fala. Carlito Merss já avisou que não vai vetar o aumento, se aprovado pela Câmara.

Os vereadores entenderam que o salário está defasado e que é necessário acertá-lo com a realidade, diz Ingo Butzke. (JOÃO KAMRADT | joao.kamradt@an.com.br)

Carlito não quer reajustar salários em 2011

O prefeito Carlito Merss anunciou, em coletiva na manhã desta quinta-feira, que não pretende reajustar o salário dos servidores municipais em 2011. O prefeito ofereceu 8% aos funcionários a partir de janeiro de 2012. Enquanto isso, os cargos comissionados receberiam 5%. Os agentes comunitários de saúde foram os únicos que já receberam aumento, de 32%. O reajuste desta classe passará a valer a partir de maio.

Caso todas as propostas salariais oferecidas pela Prefeitura aos servidores sejam aceitas, a administração gastará R$ 39 milhões a mais por ano em salários de pessoal. As propostas ainda serão analisadas pelo Sindicato de Servidores em audiência na próxima terça-feira. Mas a tendência, segundo o presidente Ulrich Beathalter, é de que o sindicato rejeite o texto. "É impossível não recebermos nada em 2011", desabafa.


Além da proposta, foi anunciado um grande pacote de medidas de reestruturação administrativa da Prefeitura de Joinville. Entre os projetos, que em breve devem chegar a Câmara de Vereadores, estão a fusão da Secretaria de Integração e Desenvolvimento Econômico com a Promotur, a transformação das 14 Secretarias Regionais em seis Gerências Regionais e a reestruturação administrativa da Conurb.

Outras medidas anunciadas pelo prefeito são projetos de lei para o fim do triênio para secretários e presidentes de fundações e a intenção de incorporar o abono que é concedido ao Magistério ao salário dos funcionários da Educação.

Ao fim da reunião, Carlito afimou que os cortes planejados visam uma economia de R$ 10 milhões ainda em 2011 que seriam utilizados para aumentar a capacidade de investimentos da cidade. "Estamos cortando na própria carne", diz. Ele e o vice Ingo Butzke disseram ainda que não vão aceitar o aumento salarial sugerido pela Câmara de Vereadores.

Além disso, o governo planeja o fim imediato da impressão de 17 mil holerites de servidores ativos e aposentados, que serão disponibilizados a partir de agora no site da Prefeitura (www.joinville.sc.gov.br). No final da coletiva, Carlito garantiu a nomeação de Adelir Stolf como Secretário de Planejamento e Flávio Martins como Secretário da Fazenda. (AN)


Profissionalização em Línguas de Sinais - LIBRA

MP e RF fecha camelódromo




Após a apreensão de mercadorias sem notas fiscais ou documentos de importação, na manhã desta quarta-feira, pela Receita Federal, polícias Militar e Federal e Ministério Público Estadual e Federal, outra surpresa para os comerciantes que atuam no camelódromo de Joinville: o local foi fechado a pedido do MP. O funcionamento do camelódromo está irregular desde 1999, sem permissão da Prefeitura. Diante desta irregularidade, levando o Ministério Público a acionar o município, pedindo a interdição.

O prefeito Carlito Merrs recebeu ainda pela manhã a notificação do procurador da República, Mário Sérgio Ghannagé Barbosa, e do promotor Assis Kretzer. “São anos seguidos de irregularidades. É um espaço público para exploração particular. Além disto, muitos proprietários destes boxes arrendaram o local”, revelou Ghannagé.

A situação é mais complicada do que se imagina. Segundo o secretário municipal de Administração, Márcio Murilo de Cysne, os comerciantes terão de deixar a área, seguindo a determinação da Justiça. “Como é um local público, não há como manter o comércio. Existe um prazo para defesa, mas a área é pública, onde não poderia haver atividades comerciais”, ressaltou Cysne.

Com a interdição, a única solução para o retorno do camelódromo seria a realização de uma licitação pública, com o planejamento para a abertura de lojas semelhantes num local determinado. “Uma alternativa é possibilitar lojas artesanais, diferente do que existe hoje. Temos o exemplo nas cidades de Erechim e Passo Fundo, que licitaram espaços para tais atividades”, observou o secretário.

Mesmo os comerciantes que têm alvará não poderão continuar as atividades, segundo Cysne. Como foram recolhidos produtos irregulares nos 33 boxes, a documentação será cancelada. “Quem tinha alvará perderá a licença. Aqueles que já não tinham, agora não podem mais tirar pela determinação da justiça”, informou o secretário. (Albertina Camilo/ND)