segunda-feira, 13 de junho de 2011

Albrecht, uma empresa dedicada a Pirabeiraba

Em 1970 surgia a Albrecht. Hoje conhecida nacional e internacionalmente


 Vista atual da empresa Albrecht, em Pirabeiraba


  Momento de confraternização dos 40 anos da empresa


 A empresa está sempre presente nos eventos esportivos da região


 Waldir Albrecht, camisa clara, na festa dos 40 anos da empresa



Há pouco mais de 40 anos, num pequeno galpão localizado no Distrito de Pirabeiraba, em Joinville, o jovem Waldir Albrecht com forte espírito empreendedor, começou desenhando e fabricando alguns equipamentos para empresas da região. Pela proximidade da empresa com o Vale do Itajaí, onde se concentra­va a indústria têxtil catarinense, surgiu a oportuni­dade de começar a fabricar algumas peças para este segmento, inicialmente motofricções para máquinas de costura. E foi assim que, em junho de 1970, surgiu a Albrecht. 

“Nascia então, aquela que é hoje conhecida nacional e internacionalmente pela fabricação de máquinas para a preparação e acabamento têxtil”, relembra com orgulho o Diretor-Presidente da empresa, Waldir Albrecht.

 A partir de 1984, a empresa come­çou a exportar para diversas empresas da América do Sul e Eu­ropa e hoje conta com equipamentos instalados em mais de 20 países. Buscando alcançar outros segmentos, diversificou sua linha de fabricação e atualmente também desenvolve má­quinas para os segmen­tos de meio ambiente, saneamento e energia. Hoje, a empresa possui uma área construída de 10 mil m² e conta com 110 funcionários, dos quais 50% atuam diretamente na área de tecnologia e desenvolvi­mento de produtos.
“Tudo isso se deve à capacidade de enten­der às necessidades de cada cliente e de se antecipar às tendências do mercado”, considera Waldir.

Hoje a Albrecht oferece duas linhas distintas:
Máquinas para beneficiamento e acabamento de tecidos planos, malha circular e malha ketten;
Secagem térmica de resíduos/produtos, sistemas de exaustão, ventilação industrial, evaporação de efluentes/emulsões, entre outros.

Na busca do mercado internacional efetuou sua primeira exportação no ano de 1984 e atualmente tem equipamentos instalados em mais de 20 países, uma conquista que se fez pela qualidade e pela diversidade de seus produtos. Para melhor atendimento ao público de cada região, a Albrecht conta com o apoio de uma rede de representantes plenamente capacitados, além de visitas constantes do pessoal de vendas da empresa.

Foi com base na observação e na troca de experiências com os clientes que as primeiras máquinas foram projetadas e construídas. A Albrecht enxerga nas necessidades dos clientes uma oportunidade para o desenvolvimento e é através das parcerias que amplia sua capacidade de atuação.

“Evoluir sem destruir, compromisso da Albrecht com o meio ambiente”

A preocupação com o meio ambiente é um fator estratégico para qualquer atividade industrial e deve estar presente desde a escolha da matéria-prima até o destino dos resíduos gerados durante a fabricação dos produtos.

A Albrecht investe em pesquisa e desenvolvimento e capacita seus recursos humanos para oferecer equipamentos que tenham menores consumos e conseqüentemente gerem menor quantidade de resíduos.

Desenvolver equipamentos e processos com garantia de qualidade que reflitam em bem-estar humano, econômico e ambiental para indústria.

Preservar a liderança nacional e a ampliação do mercado internacional em equipamentos para a indústria têxtil.
Ser referência no fornecimento de serviços e equipamentos para gestão segura do meio ambiente e energia.
E, manter a identidade inovadora da empresa presente nas oportunidades do dia-a-dia.

Lavoura de arroz desanima produtores


Para cobir prejuizos, Adolfo Beck irá plantar palmeira real

                                     
Os rizicultores do Norte catarinense estão perdendo o sono em 2011. O preço da saca de arroz nunca este tão baixo nos últimos quatro anos, calcula o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de SC (Faesc), José Zeferino Pedrozo.

De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, o valor da saca teve queda de 33,8% em comparação com o mesmo período de 2010. Chegou a R$ 19 e, por enquanto, não há aumento previsto.

Para os consumidores, está bom. Os preços do cereal nos supermercados caíram 11,05% nos últimos doze meses, segundo o IBGE. A expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que neste ano sejam consumidos 12,8 milhões de toneladas no País, 2,4% a mais do que no ano anterior. É a primeira expansão no consumo desde 2006.

Mas a notícia desanima o campo e, em fevereiro, os rizicultores manifestaram sua insatisfação: fecharam a rodovia SC-413, em Massaranduba. O grupo protestou contra o baixo preço da saca, a falta de incentivos do governo federal e a concorrência desleal com países do Mercosul – que possuem livre acordo para comércio.

Na cidade que mais produz arroz no Norte do Estado, Massaranduba, cerca de 800 agricultores se dedicam ao cereal. Neste ano, a categoria já perdeu parte das lavouras com as fortes chuvas do início do ano.

Estima-se que 20% dos 6,5 mil hectares de área plantada foram destruídos pela enxurrada de janeiro, fevereiro e março. Não bastasse o prejuízo, o valor também não ajuda em nada. O preço da saca de 50 quilos chegou a R$ 19,05 em maio. Para se ter uma ideia, no mesmo período de 2010 e 2009, a saca custava em torno de R$ 28. Em 2008, o preço estava ainda melhor: R$ 33,05.

Segundo o agricultor e presidente da Associação dos Rizicultores do Norte de SC, Orlando Giovanella, para pagar o preço da produção, a saca deveria custar ao menos R$ 25,80. O lucro viria com R$ 30. Para piorar, muitos agricultores estão endividados. Conforme Giovanella, cerca de 90% dos produtores da região precisaram recorrer a financiamentos.

A alternativa encontrada por Adolfo Beck, agricultor em Massaranduba, foi buscar outra fonte de renda sem sair do campo. Encomendou mudas de palmeira-real para tentar cobrir o atual prejuízo com a rizicultura. Ele produz em dez hectares apenas duas mil sacas por ano, mas afirma que também sofre com o preço.  “Ninguém mais consegue se sustentar com o arroz. Desde os grandes agricultores até os pequenos”, conta Beck. (AN)