sexta-feira, 29 de abril de 2011

Proposta salarial da Prefeitura de Joinville é "ridícula" diz Sindicato




Dentro do pacote de medidas para enxugar a máquina pública, anunciadas na manhã desta quarta-feira, o prefeito Carlito Merss ofereceu ao Sinsej (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais) o reajuste de 8% a partir de janeiro de 2012. Isso representaria um custo anual de R$ 39 milhões para o próximo ano.


  Para os comissionados, o reajuste seria de 5%.  Para os agentes comunitários, foi confirmado o índice de 32%. A incorporação do abono do magistério também faz parte das propostas do município. A regulamentação da gratificação de produtividade para médicos plantonistas dos PA’s e a regulamentação do “sobre aviso” para servidores da saúde, SAS e Seplan também estão na lista. Como medida de economia, a Prefeitura propõe o fim de triênios para secretários e presidentes de fundação (art. 234 do Estatuto do Servidor).

O presidente do Sinsej, Ulrich Beathalther, apontou a proposta da Prefeitura de Joinville, de reajuste de 8% apenas para 2012, como “ridícula”. Ulrich ressaltou que a Prefeitura está deixando de reajustar o salário entre maio de 2010 e maio de 2011, conforme a data base, além de esquecer a inflação que será acumulada nos próximos oito meses.

“Não há como aceitar isso. É absurdo, pois não estão sendo calculadas as perdas reais do funcionalismo”, desabafou. Ulrich reafirmou que a categoria pede reajuste de 6,5 % com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e mais 5% de ganho real. “Na próxima terça-feira, os servidores públicos de Joinville vão se reunir em assembleia às 19h, na Sociedade Ginástica. Lá, serão avaliadas as propostas”, observou. Não está descartada a possibilidade de uma nova greve do funcionalismo público municipal. (Rogemar Santos/ND)

 

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