sexta-feira, 29 de abril de 2011

Por falta de incentivo TAC deve ir para Ceará


Atualmente a fábrica vem produzindo no condomínio Perini, em Pirabeiraba


Um pacote de incentivos. Isso é o que falta para a empresa joinvilense TAC (Tecnologia Automotiva Catarinense) levar a fabricação do jipe Stark 4X4 para o Ceará. Depois de pelo menos duas reuniões com o governo cearense, em vez de ir para a Bahia, a TAC está apenas aguardando uma proposta do governo do Ceará para investir R$ 80 milhões nos primeiros cinco anos de atividade da empresa. A reunião mais recente com os nordestinos foi há poucas semanas, com o presidente do Cede (Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico), Ivan Bezerra.

Para viabilizar o investimento, a TAC estaria elevando seu capital atual de R$ 22 milhões para R$ 100 milhões. Uma assembléia realizada na quinta-feira (28/4) entre os acionistas definiria melhor os rumos da montadora joinvilense.

Em entrevista para o jornal cearense "O Povo", após a reunião com o Cede, o executivo da TAC, Neimar Braga, afirmou que a proposta precisaria ser muito atrativa e espera uma definição já no começo de maio.
A TAC também espera que o governo cearense possa agilizar os trâmites legais e burocráticos, pois a intenção seria começar a produção em julho deste ano, segundo informações do jornal. 

 O projeto da empresa no Nordeste é ambicioso. Na fase inicial, que compreende os primeiros quatro anos, a produção seria de três mil automóveis anuais do Stark atual. Em seguida, chegaria a 10 mil carros por ano, com a inclusão de outros quatro modelos. (Cláudio Fernandes/ND)

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