sábado, 14 de maio de 2011

Culinária alemã é um dos destaques da Bandoneon Fest

 Gaulke e Gisela: diversão e culinária estão garantidos



Na Bandoneon Fest pode faltar tudo, até o bandoneon. Mas se não tiver marreco recheado com repolho roxo é certo que os visitantes sairão reclamando. Estrela da culinária germânica, a ave tem presença garantida no cardápio desse domingo, na Sociedade Rio da Prata – e só quem já provou sabe o porquê de tanta adoração em torno desse prato típico.

Serão servidos 200 marrecos para as mais de 2,5 mil pessoas que deverão almoçar no Rio da Prata durante a 11ª Bandoneon Fest. Para dar tudo certo (e principalmente não faltar comida e sabor à mesa), a presidente da sociedade, Gisela Berwaldt, cuida de todos os detalhes, desde a compra das aves até a lenha que será queimada no forno. “As festas típicas só são típicas mesmo se tiver marreco recheado. Churrasco e frango tem em todo lugar”, comenta.

Com o recheio, o marreco deve receber uma camada de manteiga para dourar. Depois, são pelo menos três horas no forno (preferencialmente a lenha). À parte, o repolho roxo deve ser picado e temperado com vinagre, sal e açúcar, para quem prefere o sabor agridoce. Como complemento, arroz, saladas e batata.

Apesar de o marreco ter pouca carne, o recheio de miúdos dá consistência e cada ave serve de três a quatro pessoas. Outra opção é o ensopado de marreco na caçarola, acompanhado de batatas ou aipim. Mas aí, explica Gisela, não é tão tradicional quanto o assado no forno a lenha. “É um costume que se mantem, que passa de geração e geração.”

Variedade de pratos

Além deste prato principal, a 11º Bandoneon Fest traz outras opções para quem quer aproveitar o sabor da cozinha caseira. Durante o almoço também será servido churrasco e coxa e sobrecoxa de frango grelhadas. Cada refeição custa R$ 20 por pessoa, em buffet livre servido a partir do meio-dia. Na parte da tarde haverá café colonial e lanches em geral, além de todo o serviço de bar durante a festa.

O bandoneonista Renato Gaulke é um dos que não perderá a oportunidade de comer marreco recheado com repolho roxo. Amante do instrumento há 30 anos, ele será uma das atrações na programação. Mas não resistiu e já compareceu na Sociedade Rio da Prata antes da hora para provar o seu prato preferido. “Arroz e salada eu tenho bastante em casa. Por isso vim aqui comer marreco”. (ND)


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