Os estudos da Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra Dona Francisca,
que integram o plano de manejo, estão em fase de conclusão. O diagnóstico
socioeconômico, físico e ambiental da APA será apresentado pela Fundação
Municipal do Meio Ambiente (Fundema) nesta quinta-feira (10/5), às 19 horas, na
Sociedade Rio da Prata, em reunião aberta à comunidade. No mesmo encontro,
serão empossados os membros do conselho gestor desta unidade de conservação.
Entre outros levantamentos apontados está a alta fragilidade dos solos,
e, por isso, a necessidade de preservar a floresta. Os estudos constataram que
40% do volume hídrico da estação de tratamento do Cubatão provem da bacia do
Rio Quiriri – entre Joinville e Garuva -, o que torna necessária uma atuação
conjunta dos municípios na gestão da bacia.
Para a Fundema, algumas áreas localizadas no interior são estratégicas
para a gestão e preservação da região: Salto Piraí; região do extremo Oeste da
APA; conjunto Castelo dos Bugres, Morro da Tromba e Jurapê; Serra da Queimada;
SC 301 - Estrada Dona Francisca; e Rio da Prata. Outros espaços importantes,
mas que estão fora da APA, incluem a bacia do Rio do Júlio; bacia do Rio
Quiriri – porção Garuva; e bacia do Rio Pirabeiraba - região da Estrada Bonita.
“Nessa primeira etapa de levantamentos foram descobertas três novas
espécies de anfíbios, desconhecidas para a ciência”, conta a bióloga Dalzemira
Souza. Uma delas, encontrada no Morro da Tromba, e outra, na Serra Queimada nos
campos rupestres. No local há grandes mamíferos como o puma - ameaçado de
extinção - e a anta, que só existe em três locais de Santa Catarina: Joinville,
Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e em Itapoá.
Conselho gestor da APA
Tem a função de auxiliar o órgão ambiental municipal a gerir a APA,
implantar o plano de manejo, fiscalizar e captar recursos. É composto por 32
entidades: 16 governamentais e 16 da sociedade civil.
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