quinta-feira, 5 de maio de 2011

Servidores públicos de Joinville votam pela greve



Nem o oferecimento de dois reajustes para o próximo ano - um de 8% em janeiro e outro na data-base de 1º de maio – conseguiu evitar a rejeição das propostas da Prefeitura e a greve do funcionalismo público de Joinville. Na assembleia desta terça-feira à noite promovida pelo Sinsej (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais), na Sociedade Ginástica, mais de 600 servidores votaram a favor da greve, por unanimidade. A paralisação começa já na próxima segunda-feira, dia 9.

Segundo o presidente da Sinsej, Ulrich Beathalther, a Prefeitura tentou desarticular a assembleia oferecendo um segundo reajuste para 2012, mas sem qualquer índice ou a forma com que seria aplicado. “Reafirmo que deixar o funcionalismo sem reajuste em 2011 é vergonhoso. A categoria optou pela legalidade, já que existe uma data- base de maio que tem que ser obedecida”, frisou.

Ulrich acrescentou que a Prefeitura desrespeita o funcionalismo com uma proposta que deixaria a categoria com perdas salariais de mais de um ano. Sobre a greve aprovada na assembleia, o sindicalista explicou que nesta quarta-feira começa uma mobilização para a adesão do funcionalismo, como ocorreu no movimento de 25 a 29 de agosto de 2010. Será encaminhada uma carta do Sinsej para o gabinete do prefeito informando a decisão, conforme determina a Justiça trabalhista.

O prefeito Carlito Merss disse que a Prefeitura agiu com transparência nas negociações junto ao Sinsej, apresentando dados realistas sobre a situação econômica do município. A partir disso, disponibilizou o reajuste de 8% e mais o índice para  a data-base de maio de 2012. “Temos que ter responsabilidade fiscal. A Prefeitura fez o possível para atender às reivindicações da categoria”, observou Carlito.

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